Há dias, há momentos de certos dias, em que só me apetece gritar. Gritar assim, bem alto, pulmões cheios, para chegar à lua e voltar. Certos momentos em que só me apetece partir tudo, literalmente. E depois respiro. E outra vez e as vezes necessárias. E sorrio, porque um sorriso devolve outro. Porque talvez acima de tudo deva berrar comigo mesma por deixar certos acontecimentos tomarem lugar. Porque é preciso viver ao pé de mim e eu preciso viver ao pé dos outros. E depois há de chegar o dia em que nem 1000 respirações vão resolver nada. E é só isso.

1 comentário:

.:GM:. disse...

Eu não sou tanto de berros. Sou mais de ir dar uns pontapés na bola. Ou correr como se não houvesse amanhã. Ou ir para o ginásio bater numa máquina qualquer. :-)