não sou, há muito, muito tempo que deixei de ser, do tipo de pessoa que julga os outros. Não me impede de ter opinião, mas não julgo. Não gosto que o façam a mim. Por norma, penso que chega a própria consciencia, se for o caso de precisarem de "julgamento". Não me impede de ficar surpreendida com certas atitudes uma vez ou outra. Por vezes de boca aberta, outras de gargalhada. Não me impede de pensar como é que se dorme à noite? Como é possível andar por aí assim? E no fim de contas, vendo bem a coisa, tenho pena. Tenho pena, porque algo deve ter falhado no crescimento daquela pessoa que a impede de numa fase adulta saber distinguir o bem do mal, o certo do errado, o ter valores de não ter. Tenho pena e até uma certa compaixão, porque pessoas assim precisam de ajuda e não de raiva ou pedradas secas.

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