entrou tipo furacão

percorreu a casa como se a conhecesse, sentou-se no sofá, abriu o computador e começou a falar como se fosse amiga ao tempo. Disse-me que vinha de casa de uns senhores que precisavam muito de falar - rapidamente percebi que não eram os únicos - e finalmente pediu desculpa pelas horas, mas viu a luz acesa e aqui é muito difícil apanhar alguém em casa. eu, de poucas palavras, até porque estava a jantar, respondi sucintamente e o mais rápido que podia, mal sabia eu a surpresa que me esperava...

ontem aconteceu algo muito estranho. eu nem sei bem que reacção ter. nada acontece por acaso, acredito cada vez mais. e logo eu, que nunca abro a porta a ninguém, a menos que esteja à espera de convidados, calho de abrir a porta a uma senhora com um nome familiar, curiosamente não muito usual, que se senta no sofá, faz o inquérito do desemprego - é obrigatório responder a este inquérito do INE daí que não tive muitas hipóteses à partida -  e depois, nem sei bem como, fica por duas horas a contar-me histórias do outro mundo - literalmente - de como posso tratar isto ou aquilo, que o poder da cura está em todos nós, que devemos amar e perdoar - os desta vida e os das anteriores -  pois só assim podemos viver uma vida tranquila e descansar em paz. Eu ainda estou a digerir algumas das informações, para ser sincera. Que me arrepiou, arrepiou, mas eu pergunto-me, isto só me acontece a mim?

1 comentário:

LS disse...

E tas-te a queixar???