Há que repensar a forma como vivemos


Em muitos sentidos. Em quase todos, diria eu. Não me quero tornar numa daquela pessoas/nutricionistas extremas e sinto que não o serei, mas a realidade é que estar consciente do que comemos é cada vez mais importante. Há umas semanas li um artigo no New York Times (que agora curiosamente não descubro!, mas tinha o mesmo título que tem o livro) que me deixou pensativa, alarmada e até curiosa (quero muito comprar o livro, espero que alguém venha daquele lado do oceano porque para já cá não há nada de nada.). Mas esta semana a notícia chegou cá. A indústria alimentar está cega por dinheiro, é um facto. E aqui está em português um mini mini resumo do que Michael Moss, jornalista de investigação do NYT, nos tem para dizer.  É sério, é muito sério. E torna-se cada vez mais importante termos noção do que comemos, do que damos a comer às nossas crianças. Até podemos continuar a dar, mas pelo menos devemos estar cientes do mal que lhes fazemos. E isso de "só um não faz mal", pelos vistos não é bem assim: "os ali­men­tos com ele­va­dos níveis de açú­car, sal e gor­dura são tão vici­an­tes como os nar­có­ti­cos".  

Moss takes us inside the labs where food scientists use cutting-edge technology to calculate the “bliss point” of sugary beverages or enhance the “mouthfeel” of fat by manipulating its chemical structure. He unearths marketing campaigns designed—in a technique adapted from tobacco companies—to redirect concerns about the health risks of their products: Dial back on one ingredient, pump up the other two, and tout the new line as “fat-free” or “low-salt.” He talks to concerned executives who confess that they could never produce truly healthy alternatives to their products even if serious regulation became a reality. Simply put: The industry itself would cease to exist without salt, sugar, and fat. Just as millions of “heavy users”—as the companies refer to their most ardent customers—are addicted to this seductive trio, so too are the companies that peddle them. You will never look at a nutrition label the same way again. 

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