Minha é que a culpa não é!

Estava aqui a pensar no que de tão mau eu podia ter feito para de vez em quando ser assim. Deve ter sido noutra vida. Nem me interessa, não me posso remediar por algo que nem se sequer sei se fiz ou não. Então chego à conclusão, a culpa é tua. Depois de um fim de dia complicado, não só porque o trabalho foi quase até às nove da noite, mas porque me custa ter alguém de quem gosto chateado comigo e saber que não lhe passará tão cedo e ainda por cima por algo tão estúpido, entro tranquilamente no meu prédio como quem pensa, finalmente o meu canto, aqui ninguém me pode tocar, não deixo, e cheira-me a ti. Pelas escadas todas. O cheiro não engana, é mesmo teu e à medida que subo nada muda. Mas não és tu, thank God, é só o cheiro. A culpa é tua, deves estar a tentar desiquilibrar o sistema. Já não dá. E nem uma destas coisas me vai incomodar. Sai por favor, já te pedi mais que uma vez. Não insistas em aparecer de mansinho, como quem não quer a coisa, assim que sabes que eu virei a página. A culpa é de novo tua. É tão bom haver alguém em quem por culpas que não eu.
É assim, no momento em que te exorciso recebo um telefonema em como tudo começa a melhorar, pelo menos o documento único apareceu. A culpa era mesmo tua!

1 comentário:

Anónimo disse...

Os suspeitos do costume...! :)

PV