Para bom entendedor....

Portugal quer ser uma potência mundial na canoagem

A canoagem quer tornar-se numa potência do desporto português e impor-se na modalidade a nível internacional, aspiração que passa pelo "melhor desempenho de sempre em Jogos Olímpicos", em Londres 2012.

"No fim deste ciclo olímpico, o maior objectivo é tornarmo-nos uma potência da canoagem mundial e do desporto português", vincou o presidente da Federação, Mário Santos.
Depois das cinco medalhas - incluindo dos títulos de campeão da Europa - conquistadas nos Europeus sub-23/júnior, o dirigente confia que o passo decisivo vai ser dado em Londres 2012 com um desempenho de nível, "quer em termos de número de atletas, quer nos resultados".
"Em Pequim 2008 tivemos quatro atletas com bom desempenho. Agora queremos fazer melhor. Em todas as provas internacionais, os nossos atletas têm como primeiro patamar atingir a final e depois, tal como nestes Europeus, tudo é possível", frisou.
Os melhores resultados de sempre em europeus estão ainda muito frescos: "Cinco medalhas é um recorde para a canoagem, um excelente desempenho. E o reconhecimento dos nossos atletas que eram esperanças da canoagem e nos momentos certos afirmaram valor numa competição ao mais alto nível. Estamos extremamente contentes e é uma motivação extra para continuar a treinar para superar esse recorde para a próxima".
"O segredo do sucesso da canoagem está em muita motivação, determinação e muito trabalho diário com amor à camisola. E, também, no acreditar sempre que é possível", acrescentou.
Portugal é dos raros países europeus sem uma pista de canoagem com as devidas infra-estruturas - por exemplo, um contentor serve de balneários - e a promessa do estado quanto ao Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho (que vai servir também o remo, triatlo e natação em águas abertas) tem tardado a ser concretizada, mas a federação espera que seja uma realidade em 2010.
"Para que modalidade se possa desenvolver é obvio que é preciso uma pista que permita aos nossos atletas preparar-se em condições iguais aquelas em que vão competir. Queremos ganhar medalhas em competições internacionais realizadas em Portugal", prosseguiu o dirigente.
Mário Santos lembra que o país tem "condições ímpares" para a prática da modalidade, pois entende ter grande potencial para ser um dos desportos de referência nacionais.
"Agora é fundamental que o apoio do Comité Olímpico de Portugal e do Estado continue e seja incrementado, pois tem-se tornado determinante para que estes resultados apareçam e sejam sustentados, e não baseados em meras gerações espontâneas".
E não é preciso dizer muito mais... é?

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