Se há uma coisa que eu sei é ver preto no branco e como resolver as questões das outras pessoas. Não é falta de modéstica. É como é. Vejo obtectivamene o problema, ou a não existência dele, qual a melhor solução para todas as partes e qual o melhor modo de pôr a mesma em prática. Depois cada um faz como quer. A não ser pela frieza e dureza com que muitas vezes abordo as problemáticas, poucas ou nenhumas queixas tenho tido das soluções apresentadas. Então porque é que quando é comigo eu consigo fazer as borradas e embrulhadas todas e só dar por isso quando estou tão lá no meio que nem sei se estou de pernas para o ar ou virada do avesso para conseguir safar-me da melhor maneira. Não consigo prever as minhas catástrofes, é um facto. Como? Não faço ideia.. o meu GPS privado não funciona comigo. Dá direito a dias de nada e pura ignorância e aparente satisfação, seguidos de dias com a cabeça às voltas a pensar, como é que eu fiz isso? como é que eu me meti nisto? como é que eu saio disto? Quando se junta mais do que uma catástrofe a coisa complica-se e pede dias de sono, dias de ausência do mundo. É assim que me safo de mais uma coisa que nem sei que nome lhe hei de dar.

Voltei ao príncipio. Um plano semi traçado, flexível para todos aqueles contratempos que irão aparecer do nada, um dia de cada vez. Um objectivo de cada vez ( e agora já tenho 3, cada um a seu tempo!).

Numa semana tudo mudou. O chão sumiu, fui em queda livre um bons metros, assim que se começou a rescontruir voltou a desabar (os alicerces eram maus de certeza) e agora está de novo assente em terra firme, sobre pilares à prova de terramotos (assim espero). Fecha-se uma porta, algures abrem-se janelas. E não vale a pena acreditar noutra coisa. Acredito que nada nem ninguém acontecem por acaso, nem aparecem só porque sim ou desaparecem porque não. A sua mensagem já foi transmitida. Reconhecê-lo custa, até pode doer, mas uma nova oportunidade está à espera algures e o truque é saber apanhá-la a tempo.