Ainda não percebi se saber o que se quer e ter a vaga ideia que esse algo é inalcansável é melhor do que não saber de todo o que se quer, ou não. Sempre achei que pertencia ao segundo grupo. Talvez sempre me tenha convencido que pertencia ao segundo grupo. É que pertencer ao primeiro é assustador. No segundo, pelo menos existe a desculpa do "sinto-me perdido", "não sei que fazer", "vou deixar andar e talvez caia um papel do céu com a solução". Não sei. Continuo sem saber. Talvez nunca saiba. Acho que convencermo-nos que pertencemos ao segundo grupo é diminuirmo-nos. É não lutar pelo todo, contentarmo-nos com o suficiente. Nos dias que correm, não estou convencida com nada menos que o todo. Lamento.

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