memórias de liceu

Aqui há umas semanas dirigi-me a uma escola secundária nesta cidade, para umas inscrições (?!?!?). Fiquei bem impressionada. Lembrava-me da minha, supostamente podre e a cair, esta batia a lisboeta aos pontos. Não obstante, as funcionárias são bem mais simpáticas. Parecerem-me. Ou então, pensei eu, é por ser mais velha e menos parva (serei??) e vejo agora as coisas de forma diferente. Estou a sair e dá o toque de saída, gente e mais gente pelos corredores - leia-se, miúdos e mais miúdos - e o único pensamento que me ocorre é, como sobrevivi eu a seis anos de liceu!??!

ME-DO

Faltando-me um certificado, arredondado às décimas, de conclusão do secundário e tendo-me a senhora cá referido que facilmente se resolvia a situação por email, não precisando portanto de ir a Lisboa, resolvi ligar para o meu antigo liceu. Não, não fui eu que cresci e vejo agora as coisas de outra forma, as senhoras de Lisboa são tal e qual a minha memória mantinha o registo (pouco simpáticas e burrinhas, cof cof).

Depois de expor o meu problema, e já ter ouvido três afirmações tortas, pergunto-lhe se é possível resolver a questão por email, como me haviam dito.

Funcionária, num tom que só elas sabem fazer (pensava ela!) - Como pode imaginar eu não tenho aqui scanner, como tal não vou digitalizar nada para enviar por email.

- Como pode imaginar eu não sei se tem scanner ou não, não é que seja tecnologia de última ponta! (para além do facto do documento ser em suporte informático e como tal, havendo assinaturas digitalizadas, poderia dispensar-se a parte da impressão.. mas devo ser eu a pensar muito à frente).

A realidade é que o tom mudou e a conversa fluiu calmamente.

Gente simpática, tal como eu me lembrava! (com sorte é a mesma gorducha de há uns 8 anos atrás... eich!!)

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