In a good way, I hope and believe and believe and hope. Não pode ser por acaso que aqui estamos. Como consequência, não pode ser por acaso que as coisas acontecem. Mesmo que não percebamos na altura, nem passado anos, nem nunca. As coisas não acontecem só porque sim. Dependem de escolhas nossas e de terceiros. Era tão mais fácil pensar que havia um destino traçado mesmo antes de virmos ao mundo e nada há a fazer para alterar o destino. Talvez o destino seja sempre o mesmo, mas o caminho para lá chegar depende de cada um. Sou eu que escolho virar à esquerda ou à direita. Apanhar um comboio, avião ou ficar no meu sofá a ver o dia a passar lá fora. Não há uma força divina que me obrigue, que me empurre a nada ou coisa alguma. Acredito, por outro lado, que existem feelings, intuições. Que umas vezes mais que outras sentimos o que deve ser feito ou não. Talvez a maioria ignore. Só porque sim, só porque naquele momento prefere fazer outra coisa, porque lhe apetece imenso não sei o quê. Por norma, sigo o meu instinto. Poderá parecer para fora que nem sempre tomo decisões sensatas. Que sou meia avariada, que o que faço não me irá levar a lado nenhum no futuro. Ninguém sabe e também não vou saber como seria se fizesse da forma "que é suposto". Sei que me deito tranquila, que a minha almofada não tem razões de queixa. Sei que a grande maioria das vezes fico contente por ter seguido o meu instinto. Não me arrependo de coisas que ficam por fazer. Luto por sonhos. Acredito que as coisas se resolvem. De outra forma não faria sentido estarmos aqui. Com tantas pessoas más e sem bom fundo que andam por aí, cheias de vida e boas coisas, porque é que comigo será diferente um dia? As coisas acontecem por uma razão e no dia e altura que devem. Até acontecerem é tirar o melhor partido do dia a dia. Porque coisas más vão sempre existir. Precisamos delas para dar valor às boas, aparentemente.

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