Nothing like home!

Depois de meses e meses, finalmente uma recepção como deve ser. Esmerou-se a senhora minha mãe - ao fazer uma coisa banal, que é o mais engraçado. Já hoje a manhã não estava fácil. Sair da cama, tendo em conta todo o berrario que se passava, foi coisa para ter a certeza que estava num pesadelo. Mas não. Fingi não ouvir o meu nome. Não resultou, nem nada que se parecesse. Depois de meses em que o único som que me acompanha de manhã é o silêncio, o meu irmão conseguia fazer parecer que estava a acordar no meio de um circo. Tudo bem.. até me ter acabado de vestir. Hoje fiquei oficialmente deprimida - ou quase! vá... fiquei mais convicta. Eu podia dizer que a culpa é do espelho, que não é o mesmo em que me vejo normalmente. Mas não me parece. Ou porque já não vestia as calças há uns bons meses e então elas minguam sozinhas no armário, especialmente se forem guardadas lavadas. Mas também não me parece.

Adeus açucares e afins. Agora com muito mais convicção.

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