Não é fácil. Ver de um dia para o outro, literalmente, que as coisas mudam. Aliás foi menos do que de um dia para o outro. O corpo muda. O que sempre foi assim, mais centímetro menos centímetro, deixa de o ser. Agrava-se, fica com um risco com bolinhas em cima e em baixo. E não há nada a fazer. É mesmo assim. É estranho. O cérebro luta por definir se só estranho, se feio, se razão para nunca mais destapar. Criar complexos. A parvoíce diz que sim. A razão diz que não. É só mais uma marca de identidade (eu não tinha nenhuma crise de identidade, mas tudo bem), uma marca única, pessoal e intransmissível. Mais uma que me acompanhará agora. Uma marca para contar uma história. Não emocionante, só a quem for muito próximo, mas uma marca. E só porque tenho quem me diga coisas bonitas, coisas parvas, coisas que fazem tudo parecer tão menos feio e chato, os dias passam, a cabeça não massacra. A paciência parece existir e não me querer abandonar. Porque às vezes os mimos são o melhor dos remédios. E esses não se vendem nas farmácias. Quem tem amigos e família assim tem tudo.
4 comentários:
OI cara. Sõ prá ti mandar um beiju. E dizê qui, pelo menos prá mim, tu é mesmo a maiò. Falô?
Falô! Beiju prá você também.
Eu gostaria de contentar
Esse coração e pensamento
Fala quem conheceu bem
O que é lutar no sofrimento
Mas tudo, isso passa então
Riscos, centímetros, destapar
O tempo se vai encarregar
E tudo isso vai então passar
E quando o tempo der tempo
De sentir então a realidade
O pensamento vai rir de tudo
De tanta crise de identidade
Beijos
Beatriz Máximo
Muito obrigada Beatriz. Não sabia que também parava por aqui :) bem vinda!
Beijinho
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