isso a que chamam saudades

não é da cidade em si que sinto falta. da cor do céu. dos prédios antigos e pintados. do rio. do mar. das ruas e ruelas só de um sentido. do aterefado dia a dia que nunca pára. é sim das pessoas. não daquela senhora antipática que dificultou a entrada nas piscinas do jamor. das minhas pessoas. o meu pai. a minha mãe. a minha família. avós, tios, primos e primas. as minhas amigas. os meus "sobrinhos". o que tudo agora é um bocadinho nosso. tudo o que me viu e fez crescer. dos almoços de família. dos jantares de amigos. das meninas. das gargalhadas. até dos amuos do mano. é bom ir. é bom voltar. mas quero tudo. tudo perto. começo a perceber cada vez melhor a avó querida!

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