confesso que sempre me fascinou o corpo humano, por dentro entenda-se, (se bem que por fora às vezes também pode ser bem interessante!). durante anos - pré adolescente - pensei que seria médica. cirurgiã mais especificamente. depois cresci e mudei de ideias. o mundo dá voltas e voltas e cá estou eu na área da saúde, não em medicina, mas o destino quis que eu tivesse aulas numa faculdade de medicina e portanto nada melhor do que anatomia num teatro anatómico com peças humanas.
se até agora andava a tentar mentalizar-me que "tudo bem tenho que fazer esta cadeira, a exigência é superior ao que temos que saber para se ser nutricionista....bla bla bla", de repente começámos uma matéria fascinante. o coração. é espectacular. imaginar que aquele pedaço de músculo, nem por aí além gigante, faz existir e viver uma máquina tão complexa como é o corpo humano é lindo. cada bocadinho foi pensado de maneira incrível. cada ligação. cada uma das que existe só embrionariamente e depois como que por magia - mudança de pressão - desaparece para que funcionemos tal qual sabemos é de génio. se não me aquecia nem arrefecia ver um cérebro aberto, cortado ao meio, virado do avesso e sei lá mais como, para descobrir todo e qualquer nervo craniano, ver o corpo aberto e saber da existência complexa que existe por baixo da pele e músculos já é outra conversa. esperemos que este entusiasmo continue à medida que mudamos de orgãos.
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