conversas entre primas

e que fazem sentido. no fim de semana houve disso. ainda somos alguns primos. é giro crescer com muitos. as férias, os almoços e jantares de família. as escolhas e experiências diferentes que podemos ver de perto. a cumplicidade que existe. as memórias que vamos criando. que gostávamos de repetir no futuro com a próxima geração. e assim, a propósito disto a minha prima, a que vem logo depois de mim, dizia-me, e com bastante razão digo eu, relativamente à questão "as crianças devem ser livres de fazer as suas escolhas. um dia mais tarde escolhem, etc, etc":

- sabes, devemos pensar nas crianças como pequenos seres que vêm com mochilas invisíveis vazias. nós adultos, professores, educadores, etc, somos quem lhes põe a informação dentro. somos nós que lhes vamos dando os instrumentos que irão usar na vida. um dia mais tarde elas irão parar e olhar para a mochila e escolher o que querem usar, como usar, quando usar. se nada pusermos elas terão muito menos por onde escolher. é a informação que nos torna livres. não a falta dela.*

e é verdade, tão verdade. gostei da comparação. somos nós adultos que devemos orientar as crianças, que devemos ensiná-las, dar-lhes regras, dar-lhes instrumentos para a vida. um dia elas serão livres de escolherem como preferirem, tal como nós fomos, tal como nós ainda somos.

*não garanto que estas tenham sido as palavras, tim tim por tim tim, mas a ideia era esta, sem dúvida.

1 comentário:

Prima disse...

sem dúvida :) mtos bjs