A fazer amigos desde 1900 e qualquer coisa

Not. O qualquer coisa é que não sei. Não sei exactamente qual foi o momento em que deixei de me preocupar com o  que os outros pensam. Como o que os outros falam. Com o que os outros eu sei lá. Não sei exactamente qual foi o momento em que decidi ser fiel a mim a mesma e naquilo que acredito, mesmo que esteja sozinha. Quando faço ou digo algo é porque acredito e me faz sentido. Se tenho sempre razão? Não, mas isso é segredo. Se faço amigos infinitos. Não. Se tenho filas de gente super atraídas por mim? Não. E ufas!! Graças a Deus. Que isso de agardar a todos deve dar uma trabalheira. Tenho poucos mas bons, excelente amigos, daqueles que duram uma vida. Tive poucos pretendentes mas os que tive ainda os tenho como amigos, porque assim me faz sentido e sempre houve respeito. Posto isto... Acho que hoje ganhei mais três inimigas. Ohh gente, não querem ouvir o que o professor tem para dizer, por mim excelente, até porque já sei que passam na mesma à disciplina. Mas deixem quem quer ouvir, ouvir, e mostrem algum respeito pelo professor e não apareçam nas teóricas. Porque é óbvio que ninguém aguenta três horas calado, mas falar durante três horas é no café. E por mais que eu resistisse não fazer cara de má, não pedir para se calarem e finalmente não dizer que assim era impossível em alto e bom som, porque deve ser tudo surdo, foi algo que não consegui impedir os meus músculos de fazer. É mais forte que eu. Não sei não dizer o que penso. Now deal with it. Porque é para o lado que eu durmo melhor. Amanhã farei tudo de novo se assim for preciso, até se calarem. 

Já não tenho idade para isto. Mas está quase. Aguenta, que está quase!

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