Tal e qual

Depois de dez dias a tentar que me uma pessoa me desse o contrato para um novo apartamento, em que parecia que era eu que estava mais interssada em arrendar do que o dono com a possibilidade de ter arrendatários, diz-me ele que quer, porque tem que ser, que lhe pague o mês todo. Ora vamos a meio do mês pelas minhas contas e a casa não está pronta a habitar, pois não tem luz, precisa de limpezas e que o senhorio tire de lá mobília. Disse que ia pensar, bem ofendido (não sei porquê, foi ele que se atrasou em mais de uma semana). Eu tentei digerir as diferentes conversas que temos tido o dia todo, assumi que já não mudaríamos de casa este ano e que assim que ele me ligasse dir-lhe-ia que já não quereríamos a casa. Temos pena. Ele liga-me e faz-me uma proposta quase indecente, que tem um casal interessado que paga mais e que quer a mobília (duvído, o que lá está é mais velho que a Sé de Braga, em mau estado e cheio de autocolantes de estudantes, colchões mais reles que nem sei com o quê comparar, etc etc) e que quer quase a totalidade da renda (menos 100e) e o contrato começa no início de dezembro e pagamos este mês e o último (o normal, eu sei, mas neste caso não, até porque não o referiu, nem o contrato, nem em parte nenhuma). Saiu-me tão simplesmente:

De qualquer forma já não estamos interessados na casa, aliás na casa estou, em lidar consigo é que não.

A vida continua, e não é o fim do mundo. Gosto pouco que façam de mim parva e lá porque é Natal eu não sou a mãe natal. E tenho para mim que é porque há de vir uma casa ainda melhor, uma que me vai fazer as delícias e o N. também, claro!

2 comentários:

Joana disse...

LOOOOL boa!

José Mota disse...

Fizeste bem, meu. O homem que vá ser trouxa lá para Trouxemil ou próximo disso.