A fome no mundo

Tive hoje uma aula muito interessante, eu assim achei, sobre a fome no mundo. A fome em Portugal. Não há para já soluções a serem empregues, bem sei. Mas foi um tema interessante, que gerou debate. Sou defensora que os nutricionistas têm também como papel fundamental educar a população a realizar melhores e mais conscientes escolhas alimentares. Mas não sou ingénua ao ponto de achar que isso baste. O desperdício de uns não é, por regra, o alimento de outros. O excesso que se serve nos pratos nos EUA não vai directo para o prato dos meninos em África (infelizmente). Sou, em princípio (porque não estudei a fundo mesmo a matéria),a favor de regulamentação. Atenção, isto não é só um problema de obesidade. É um problema económico, é um problema ambiental, é um problema de sustentabilidade. E é um problema de má distribuição dos recursos. E se uns só querem saber dos lucros, outros devem regulamentar o mercado. Pelo bem da humanidade, do planeta, de cada um de nós e do futuro. Há, segundo consta, 1,5 biliões de obesos no mundo para 843 milhões de pessoas com fome (menos de 1800 kcal por dia disponíveis). Parece-me que a comida existe sim, está é muito mal distribuída.

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