Logo hoje tinha que não andar com a máquina fotográfica na carteira. O dia lindo.  As paisagens maravilhosas. Praia e mais praia. O país não me desilude. De norte a sul. Agora norte. A música ajuda, mas a praia fascina-me. Hoje em particular estou fascinada. Será de ter dias e semanas de chuva e frio? Não sei. Mas a sensação que me transmite só eu sei. Não a sei descrever. Sei, mas corria o risco de pisar o fatela e piroso. Agradeço. Tirei o dia para mim. Pelo menos a parte que eu considero Sábado. A manhã não conta, foi só mais um dia da semana. Mas o meu dia, esse estou a adorar. Não me canso de o dizer. Amanhã não deve ser igual. É complicado ser. Engraçado como o dia pode mudar. Assim. Do nada. Sem razão. O que começou por ser um dia de pânico grave, só porque o despertador não tocou, parece-me agora um dos melhores Sábados desde há muito tempo. O mais bizarro? Estou a desfrutá-lo sozinha. É aliás esse pormenor que me está a saber bem. Tirei o dia para mim. Sem o saber. A praia é a melhor terapia. Sei que hoje vou dormir bem. O sono dos justos. Descansar o que devo ao corpo. Apagar o cansaço que sinto. Amanhã é um novo dia. Não sei como vai ser. Não faço planos. Deixo-me ir. Os planos atrapalham, não se conseguem seguir. Um dia de cada vez. Nada assim tão mau irá vir. Pelo menos, nada que não tenha solução. De vez em quando até vêem dias como o de hoje. Chega. Vou passear. Comer o meu gelado ali na praia, sentir a areia, molhar os pés no mar. 

17.41, uma esplanada algures a norte.

Para voltar para casa num dia de Verão, relax, nada melhor que...