Nem tudo o que é, parece



Há pessoas que parece que simplesmente não querem ser felizes. Concentram-se no que já foi, no que já não é, no que poderia ter sido. Contentam-se com o que não as faz feliz, apenas por já ser assim há tanto tempo, por medo do que possa vir, que por certo será sempre melhor do que o que existe. Será pelo menos libertador, o que para início é muito. Por norma não será mais fácil, mas o fácil poucas vezes é sinónimo de bom. O fácil poucas vezes completa ou traz satisfação. Há pessoas que me afligem de tanto que têm para serem felizes e do tão pouco que parecem fazer para o serem. Mas e daí, nem tudo o que parece é.

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